1- Investimento em redes sociais e ferramentas gratuitas:
O processo de recrutamento e seleção é essencial para a formação de um bom time para que um negócio se mantenha competitivo, operando em alto nível de qualidade. Se as empresas não puderem investir em recrutamento digital, podem usar as redes sociais para divulgar as vagas e checar os perfis. O Linkedin, por exemplo, é uma ferramenta que vem se destacando e tem sido muito usada para esse fim. Outra sugestão é buscar ferramentas gratuitas oferecidas por instituições de ensino, como o Canal Conecta – que em MS está disponível pela Uniderp e Anhanguera – que possibilita divulgar as vagas da empresa sem nenhum custo e também conhecer o perfil sócio-comportamental dos candidatos que integram o banco de dados. A empresa consegue filtrar, por meio de palavras-chave relacionadas às competências da vaga, uma lista de universitários, pessoas já graduadas, ou cursando pós-graduação, escolher quais as interessa e pode convidá-las para uma entrevista, que pode ser feita presencialmente ou online (em sala de chat dentro da plataforma).
2- Definir bem a vaga:
Um dos erros mais comuns é sair contratando sem parâmetro, por isso, a importância de a vaga ser bem definida. Se a empresa não tiver clareza sobre a vaga, dificilmente irá atrair um bom perfil. É fundamental especificar bem as funções e as competências que ela vai exigir. Por exemplo, se for recrutar uma recepcionista, descrever a função: responsável pelo atendimento telefônico, de forma cordial e proativa, organização da agenda, recepção aos clientes com excelência, ter ensino médio completo, experiência na área de 1 a 2 anos, facilidade de comunicação, bom relacionamento interpessoal e que seja observador.
3- Seleção por competências:
Para conhecer melhor o candidato, uma das maneiras é conduzir uma seleção por competências, identificando se o soft skill (competências comportamentais) está compatível com o desejável pela empresa. A seleção por competência, além de avaliar as competências técnicas, deve avaliar o conjunto de valores do candidato, explorar o lado comportamental, de ideias e conceitos. Como é a vida desse candidato? Como é a vida familiar? Seus gostos? O que pensa? É importante, também, que ele seja curioso em relação à empresa, que demonstre interesse sobre o lugar que está se candidatando para trabalhar
4- Estrutura:
A entrevista deve ser feita de uma forma bastante estruturada, sendo ferramenta eficaz para investigar sobre como o candidato se vê, seus relacionamentos interpessoais, suas experiências profissionais, sua visão do futuro, aspirações e foco.
5- Observar comportamento:
Deve-se observar como o candidato se comporta durante a entrevista, já que isso traz ao recrutador pontos relevantes que dizem muito a respeito do candidato. É importante, ainda, selecionar pessoas que tenham as competências técnicas e comportamentais de acordo com o perfil desejado para a vaga em questão.
6- Atenção ao número de candidatos
Quanto maior o número de candidatos, aumentam as opções e a chance de acerto. O prazo para o recrutamento também é importante, mas varia de acordo a urgência dessa colocação ou recolocação. É essencial que a empresa determine o seu prazo.
7- Feedback é essencial
Buscar manter o diálogo e a transparência com os candidatos é uma atitude nobre, porque a empresa se materializa na forma de agir do recrutador. Ou seja, toda boa impressão transmitida pela equipe de seleção gera ganhos positivos para o conceito que os profissionais externos e candidatos fazem da empresa. Dessa forma, a psicóloga alerta que é importante dar um feedback ao final da entrevista, destacando pontos fortes e pontos a serem trabalhados do profissional e ao final do processo enviar agradecimentos para cada candidato.
Fonte Revista Comércio MS Ed. 48 abr-mai/2019