Um levantamento inédito do Observatório das Metrópoles, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colocou Campo Grande como a sexta capital com melhor Índice de Bem-Estar Urbano.
O estudo avalia cinco indicadores de qualidade: mobilidade urbana, como o tempo de deslocamento de casa para o trabalho; condições ambientais (arborização, esgoto a céu aberto, lixo acumulado); condições habitacionais (número de pessoas por domicílio e de dormitórios); serviços coletivos urbanos (atendimento adequado de água, esgoto, energia e coleta de lixo); e infraestrutura.
Campo Grande obteve o índice de 0,8275. Quanto mais próximo de 1,0, melhor é qualidade de bem estar urbano. A primeira colocada foi Vitória (ES) [0,9]. A lista segue com Goiânia (GO) [0,874]; Curitiba (PR) [0,874]; Belo Horizonte (MG) [0,8619]; Porto Alegre (RS) [0,8499] e depois, a capital sul mato-grossense.
Em termos de Brasil, a dimensão que apresenta a pior situação é a infraestrutura das cidades: 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins. Para avaliar a infraestrutura, foram considerados sete indicadores: iluminação pública, pavimentação, calçada, meio-fio/guia, bueiro ou boca de lobo, rampa para cadeirantes e logradouros.
O índice apresenta um levantamento sobre as condições urbanas dos 5.565 municípios brasileiros, a partir da análise de dimensões como mobilidade, condições ambientais urbanas, condições habitacionais, atendimentos de serviços coletivos e infraestrutura.
Ao avaliar o atendimento adequado de água e esgoto, coleta de lixo e atendimento de energia, mais de 50% dos municípios estão em condições ruins nesses serviços. Apesar de apenas 6 municípios apresentarem condições muito ruim, somente 273 apresentam condições muito boas de bem-estar urbano, de um conjunto de 5.565 municípios do país.
Veja o gráfico:
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