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Copom mantém taxa de juros em 6,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nessa quarta-feira (8) manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano.

Esta é a nona vez seguida que a taxa Selic é mantida neste patamar, o menor da série histórica. A manutenção do percentual já era esperada pelo mercado financeiro.

A Selic serve como referência para as demais taxas cobradas de famílias e empresas.

Reformas são ‘essenciais’

Ao divulgar um comunicado sobre a decisão, o Banco Central afirmou que o processo de reformas e ajustes na economia brasileira é “essencial” para a manutenção da inflação baixa no médio e no longo prazos.

Conforme o comunicado, a percepção de continuidade da agenda de reformas “afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes”.

A nota fala, ainda, em fatores de risco no cenário para a inflação. Segundo o Copom, Informou que “o nível de ociosidade elevado pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado” e citou uma “frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira” – o que poderia, segundo o comitê, “afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária”.

A avaliação do Copom é de que “o risco se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes”. O balanço de riscos para a inflação é “simétrico”, apesar de “o risco associado à ociosidade dos fatores de produção tenha se elevado na margem”.

Como a Selic é definida?

O Comitê de Política Monetária se reúne a cada 45 dias para fixar o patamar da taxa em busca do cumprimento da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O Banco Central reduz os juros quando as estimativas para a inflação estão alinhadas com as metas, e faz o contrário quando há indicativo de que a inflação está em alta ou com indicativo de que estará acima da meta.

Para este ano, a meta é de 4,25% de inflação, podendo oscilar entre 2,75% a 5,75%. Para 2020, a estimativa é de 4% – com oscilação de 2,5% e 5,5%.

Fonte: G1

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