Os consumidores brasileiros se sentem seguros para realizar compras online, mostra a segunda edição do estudo “Segurança do consumidor digital e as fraudes no varejo“, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Pinion. O estudo mostra que as empresas devem adotar cada vez mais medidas que garantam a segurança do cliente durante a compra.
Para o levantamento, foram entrevistados 804 consumidores de todo o País que têm o hábito de realizar compras pela internet. De acordo com os dados levantados, cerca de 87% desses consumidores sentem segurança ao comprar em e-commerce de lojistas nacionais. Além disso, 38% se sentem mais seguros ao fazer compras online em marketplaces.
“Garantir uma jornada de compra segura e dar um suporte para eventuais problemas que ocorram em uma compra digital é essencial para as empresas de varejo prosperarem no Brasil”, afirma Eduardo Terra, diretor-presidente da SBVC.
Ainda de acordo com o estudo, mesmo com uma grande parcela dos consumidores se sentindo seguros, um total de 27% dos entrevistados revelou já ter sofrido algum tipo de fraude ao comprar online, o que representa um aumento de 12 pontos porcentuais em relação à edição de 2019 da pesquisa. Algumas das ocorrências foram:
- Não recebimento do produto adquirido: 57%.
- Recebimento do produto errado ou com defeito: 33%.
- Fraudes no cartão de crédito: 31%.
- Vazamento dos dados pessoais: 17%.
- Fraude na geração de boleto: 12%.
Denúncias – O estudo também constatou que grande parte dos consumidores lesados costuma denunciar o ocorrido, sendo que a maioria realiza denúncias online. No entanto, ainda há um número considerável de consumidores que não denunciam, representando 42%. A principal ferramenta utilizada para a denúncia é o site “Reclame Aqui” (40%), seguido pelo Procon (22%). Também é importante destacar o aumento significativo de ocorrências não resolvidas, que passou de 25% na edição de 2019 para 40%
As principais formas de resolução das ocorrências foram as seguintes:
25% dos casos tiveram o valor devolvido pela empresa, para a conta do consumidor.
Em seguida, em 12% dos casos, o valor foi devolvido pelo banco, para a conta do consumidor.
Também em 12% dos casos, o valor foi devolvido em forma de créditos para utilização em compras futuras.
Por fim, em 7% dos casos, o produto foi trocado.
“Segurança digital e proteção de dados vem se tornando um tema cada vez mais relevante”, completa Terra.
Com informações Mercado e Consumo com Mercado&Tech.
Imagem: Gerd Altmann por Pixabay