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Após dois anos de retração, empregos formais em MS aumentam em janeiro

Após dois anos de retração, empregos formais em MS aumentam em janeiro
Os setores de construção civil, serviços e indústrias apresentaram os maiores saldos

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta sexta-feira (03) pelo Ministério do Trabalho apontam que Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de emprego (diferença entre admitidos e demitidos) com  871 vagas de trabalho no mês de janeiro, rompendo um ciclo de quedas para o período que começou em 2015, que deteve um saldo negativo de 1.270, seguindo janeiro do ano passado, também com um saldo negativo de 163.

“No Mato Grosso do Sul percebemos que há indícios de recuperação nos serviços, impulsionada, principalmente, pelos transportes e comunicação, instituições de crédito, administração de imóveis, puxaram esse saldo positivo no setor. Também houve reação no comércio atacadista”, explica o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.

Os destaques foram para a construção civil, com um saldo positivo de empregos de 370; serviços outros 344 e indústria da transformação, com 340.

No comércio atacadista, o saldo entre admitidos e demitidos também foi positivo, com saldo de 167, embora no varejo tenham ocorrido 659 demissões a mais do que contratações.

A economista do IPF-MS, Daniela Dias, observa que a reação na construção civil é significativa uma vez que ao longo de 2016 houve queda na receita nominal. “Se no primeiro ano já tivemos essa tendência de empregar mais, pode estar sinalizando indícios da recuperação deste segmento, um dos últimos a apresentar indícios de reação”. A queda na taxa de juros do País – a Selic – também influencia o setor

“Pode-se dizer que Mato Grosso do Sul apresenta indícios mais fortes de recuperação, uma vez que em janeiro de 2015 e 2016 tivemos saldo negativo. Os indícios de recuperação começaram a partir do segundo semestre de 2016”.

 

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