Empresários do segmento do comércio de bens, serviços e turismo de Mato Grosso do Sul, assim como da indústria, já contrataram este ano R$ 463 milhões das linhas de crédito do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). Os números foram apresentados nessa segunda-feira (09) pelo superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Glaucio Zanettin Fernandes, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande.
Segundo o superintendente, do total de R$ 2,338 bilhões disponibilizados para o Estado, 50% foram para o setor empresarial e 50% para o rural, sendo R$ 1,169 bilhões para cada. Desse total, foram utilizados no Estado pouco mais de R$ 900 milhões pelo agronegócio e R$ 463 milhões pelo setor empresarial, que somam R$ 1,363 bilhão até setembro deste ano.
“Apesar de ser um número bem menor, os valores do empresarial este ano foram muito significativos, pois o segmento apresentou um crescimento de mais de mil por cento na aplicação de recursos”, afirma Glaucio Zanettin. Para 2017, ainda restam mais de R$ 970 milhões dos recursos, que o governo do Estado pode redistribuir de acordo com as necessidades de cada setor.
“É uma boa oportunidade para aproveitar o crescimento da nossa economia, embora pequeno, para fazer investimentos. Esses recursos apresentados hoje têm juros baratos e muito bem facilitados para o segmento do comércio de bens, serviços e turismo crescer e desenvolver. O crescimento acontece justamente nas oportunidades que são dadas em momentos de crise, e essa é uma delas. Não apenas o FCO, mas temos o cartão de crédito do BNDES e outros tipos de financiamentos que o próprio Banco do Brasil oferece. O importante ter é um bom planejamento, para evitar dissabores futuros”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo.
O FCO é um agente de desenvolvimento da Região Centro-Oeste mantido pelo Banco do Brasil. No âmbito do Fundo, há a linha do FCO Rural, com investimento e custeio para produção agrícola e pecuária e implementação, ampliação ou modernização de agroindústrias ou cooperativas, enquanto no FCO Empresarial as pessoas jurídicas e microempreendedores individuais têm acesso às linhas para infraestrutura econômica e desenvolvimento industrial, do turismo regional e dos setores comercial e de serviços.