O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande MS (Sindisuper), Luiz Tadeu Gaedick, e o presidente do Sindicato da Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Mato Grosso do Sul (SEAC), Daniel Felício, – que representam a Fecomércio MS – participaram da reunião com o prefeito Marcos Trad, neste sábado, 28, para discutirem demandas do comércio de Campo Grande, diante das decisões de enfrentamento para barrar a disseminação do Covid-19 e fazerem reivindicações.
Conforme reforçou Daniel Felício ao prefeito, as empresas de asseio, conservação e de vigilantes abrangem cerca de 20 mil trabalhadores. “Essas categorias não estão contempladas com o serviço de transporte coletivo público e elas estão trabalhando em empresas cujo serviço está compreendido no decreto como essencial. E não devemos nos esquecer das outras empresas, como os mercados, por exemplo, que também estão funcionando e utilizam-se de serviços dos terceirizados”. O transporte está sendo feito de forma alternativa, o que vai onerar ainda mais as empresas. “É o tipo de serviço que não pode ficar sem, neste momento, já que a higienização é fundamental para se evitar a proliferação da doença”.
Na última quinta-feira, 26, o SEAC protocolou o ofício 17/2020 junto a Prefeitura Municipal solicitando transporte coletivo para as categorias. “Acredito que o ponto forte foi iniciar um consenso do que pode ser feito, mesmo de forma escalonada, para reverter as restrições, tomando as devidas precauções e orientações das entidades de saúde”.
Luiz Tadeu Gaedick, do Sindisuper, conta que o prefeito vai manter o decreto de quarentena, baseado nas orientações do Ministério da Saúde e da OMS, mas que está sensível aos apelos do setor. “ A reunião foi importante para mostrar que tanto representantes do comércio quanto os do governo estão do mesmo lado, preocupados com o avanço e os impactos da doença e que podem, juntos, encontrar um consenso. ”
O encontro teve ainda, a presença de representantes da Associação Comercial e Industrial (ACICG), o Ministério Público de MS, e do Consórcio Guaicurus – concessionária que opera o transporte coletivo.