A Rede Econômica de Supermercados começou a divulgar a campanha do Tribunal de Justiça, realizada pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em MS, que decidiu intensificar as ações de enfrentamento a todo tipo de violência contra a mulher.
Sob o comando da juíza Helena Alice Machado Coelho, a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em MS firmou parceria com a rede de supermercados para uma campanha de informação e sensibilização, objetivando conter o aumento dos casos de violência que aumentaram significativamente no período de pandemia.
A intenção é alcançar também o interior do Estado, já que a empresa tem 32 lojas, onde serão disponibilizados cartazes informativos. Assim, além dos tabloides de ofertas, a próxima ação será a divulgação nas sacolas plásticas utilizadas nas compras dos supermercados: tudo para alcançar a população e ajudar mulheres vítimas de violência e não sabem onde ou como buscar ajuda.
“O material que trata sobre o enfrentamento de tão importante questão, em pouco tempo, terá alcançado muitas mulheres. Mesmo com o distanciamento social, as famílias compram produtos alimentícios, então esta é mais uma oportunidade de divulgar. Precisamos ajudar essas mulheres vítimas de violência que não conseguem romper o ciclo. Infelizmente, na grande maioria dos casos, o agressor está dentro de casa”, disse a juíza.
Informação – Mulher, não aceite violência. Esta é a mensagem que estará em tabloides e sacolas plásticas dos supermercados, junto com os números dos serviços onde é possível buscar auxílio. Sãos dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190.
Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres em todo o Brasil.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.
Fonte: TJMS