Em reunião na noite dessa segunda-feira (10) com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato à reeleição ao governo do Estado, o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, apresentou um caderno de medidas com reivindicações para o segmento do comércio, no Estado. O encontro foi realizado no Senac Turismo e Gastronomia, em Campo Grande, e contou com a presença de representantes do setor produtivo de MS.
Entre as reivindicações apresentadas por Edison Araújo, uma série de propostas para melhorar a logística do Estado, como a conclusão do Porto Seco de Campo Grande e acompanhamento das obras de rodovias pedagiadas no Estado, além de propostas para reduzir as despesas dos comerciantes, como a redução da alíquota de energia elétrica e custos cartoriais.
“Acreditamos que se o próximo governador estiver comprometido com estas propostas, o comércio e o setor de serviços do Estado serão alavancados. Nossos empresários terão condições de investir mais, contratar mais pessoas, e é justamente isso que a nossa população espera”, afirmou Edison Araújo.
Reinaldo Azambuja foi o primeiro candidato ao governo do Estado a reunir-se com representantes do setor produtivo e receber as reivindicações. Nessas reuniões, as entidades entregam o caderno de medidas de curto e longo prazo para serem implantadas pelo próximo governante e que foram pensadas em conjunto para o desenvolvimento da economia estadual. Os próximos candidatos a receberem as propostas são Junior Mochi (MDB) e Odilon de Oliveira (PDT).
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, que falou em nome do setor produtivo, explicou que o foco do caderno de medidas é a austeridade fiscal. “O momento requer uma política de austeridade. Mato Grosso do Sul não enfrenta um déficit como em outros estados, porém, as despesas de custeio e com pessoal estão elevadas e, por isso, não sobra recursos para outros investimentos prioritários para alavancar a economia e gerar mais postos de trabalho e renda para a população”, afirmou.
Azambuja elogiou as propostas apresentadas por cada setor e falou da viabilidade para colocá-las em prática. “São sugestões muito pertinentes e muitas delas temos condições de implantar inclusive no primeiro dia de governo. Estancar os gastos de custeio, ter o gasto pessoal sob controle, tudo isso faz sobrar mais para investimentos. Nos preocupa uma possível judicialização da Lei da Previdência que, se for mantida, conseguimos ter um fôlego para investir em saneamento e habitação”, disse Azambuja.
Também participaram da reunião o presidente da Famasul, Maurício Saito, da Faems, Alfredo Zamlutti, e o diretor do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça. Com informações da Fiems.