Há sete anos, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF-MS) atua como um elo da Federação do Comércio na defesa dos interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo do Estado. Sua atuação está relacionada à disponibilização de informações consideradas essenciais à vitalidade empresarial e é referência em dados do setor terciário.
Desde sua criação, o IPF-MS foi responsável por mais de 500 pesquisas e mais de 100 simulações de impactos de projetos de leis e análises econômicas em Mato Grosso do Sul. Por meio da divulgação nos veículos de comunicação, os resultados das pesquisas e levantamentos chegam até os empresários e ajudam nas tomadas de decisão. “As pesquisas sazonais, desenvolvidas em parceria com o Sebrae, refletem as intenções de consumo da população do Estado em datas comemorativas como a Páscoa, Dia das Mães, Natal, 13º salário, entre outras. Essas pesquisas apontam dados importantes da intenção de gastos do consumidor, ajudando a nortear os empresários, em meio as estratégias de vendas, tais como preços diferenciado, qualidade dos produtos, atendimento, formação de estoque e contratação de mão-de-obra”, afirma o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
A economista do IPF-MS, Daniela Dias, aponta ainda outras frentes de atuação do Instituto. “Fazemos análises de dados oficiais divulgados pela Junta Comercial (JUCEMS), Receita Federal, Ministério do Trabalho e IBGE, sobre a situação econômica do Estado e de alguns municípios, com desagregação para o comércio de bens, serviços e turismo”.
“Realizando ainda, com base nos dados fornecidos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avaliações do endividamento, inadimplência, contas em atraso, intenção de consumo das famílias, confiança do empresário, dentre outras informações consideradas relevantes ao comércio de bens, serviços e turismo do Estado ou que sejam demandadas tanto pela imprensa, quanto pelos empresários de forma gratuita ou paga. São levantamentos importantes para orientar os empresários sobre os rumos da economia”, afirma.
Para 2019, novos métodos e ferramentas serão implementados pelo Instituto, com o objetivo de obter um maior volume de informações, bem como de se elaborar propostas direcionadas aos segmentos do comércio. Daniel explica que os estudos destinados às atividades e análises sobre comércio exterior serão iniciados, e que discussões sobre o Comércio 4.0 deverão ser mais fomentadas. “Consideramos a necessidade de utilização da tecnologia apoiando a obtenção de dados e informações de forma estratégica na esfera empreendedora”.