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Para presidente da Fecomércio-MS, reforma trabalhista vai aumentar produtividade

 

A aprovação da reforma trabalhista pelo Senado, nessa terça-feira (11/07), dará início a um processo de modernização das leis trabalhistas e, consequentemente, aumentar a produtividade do País, ajudando na retomada do crescimento econômico, na avaliação do presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo.

 

A proposta, que aguarda sanção do executivo, altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas.

 

Para Edison Araújo, a reforma é indispensável para aumentar a produtividade e retomar o caminho do crescimento no Brasil. “Acabando com a burocracia trabalhista, não estamos apenas melhorando a competitividade do comércio, mas também criando uma política de incentivo à formalização do trabalho e ao aumento da arrecadação estatal”, afirma.

 

Segundo dados do Ministério do Planejamento, a produtividade dos brasileiros pode dar um salto de 1,5% a 2,0% ao ano durante os próximos dez anos com a aprovação da reforma trabalhista. A produtividade, em trajetória decrescente há quase 40 anos, é apontada como um dos entraves para o crescimento sustentável do País.

 

“A reforma é vital para reverter a atual recessão brasileira, aperfeiçoando o ambiente de negócios, criando um terreno fértil para a retomada dos investimentos, além de impactar na manutenção e criação de postos de trabalho formais”, conclui Edison Araújo.

 

A reforma trabalhista, de acordo com a Federação, não se trata da retirada de direitos, mas sim de garantir a modernização das relações do trabalho de acordo com os processos e com os níveis de informação e produtividade exigidos atualmente.

 

 

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