Para 81% do mercado pesquisado, a expectativa é de crescimento, amparado pela perspectiva de retomada do crescimento econômico e aumento no número de brasileiros viajando pelo Brasil. Ainda segundo o estudo, 14% dos entrevistados acreditam na estabilidade e apenas 5% na redução do mercado. A pesquisa ouviu representantes das 80 maiores empresas de turismo do país.
“Os resultados comprovam que o turismo é uma atividade com grande potencial para colaborar com a melhoria do cenário econômico do país nesse momento delicado. No Ministério do Turismo, estamos trabalhando arduamente para proporcionar o melhor ambiente de negócios para a atração de investimentos no setor”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. Na última semana, o MTur lançou o Brasil + Turismo, um pacote com medidas para desburocratização do setor e geração de emprego e renda através do Turismo.
Em um cenário de altas taxas de desemprego, a boa notícia é que o mercado de trabalho deverá apresentar um leve crescimento de 0,2% com alta nos segmentos de organizadora de eventos (4,7%), agências de viagens (2,3%) e transporte aéreo (1%). Dentro desse cenário, o Ministério do Turismo acaba de lançar a plataforma tecnológica de aprendizado à distância “Brasil Braços Abertos”, com oferta de 80 horas de aulas online. As inscrições para 2017 já estão abertas e poderão ser feitas até 30 de setembro. O aluno poderá realizar o curso por meio de celular, tablet ou notebook e contará com videoaulas e jogos educativos. Os interessados podem acessar a plataforma pelo endereço brasilbracosabertos.turismo.gov.br. As aulas podem ser iniciadas logo após a inscrição e devem ser concluídas até o dia 30 de dezembro.
RESULTADOS 2016 – No ano passado, os segmentos pesquisados registram um pequeno crescimento de 0,3%. Os melhores resultados de faturamento foram observados nas empresas organizadoras de eventos (18,6%), locadora de automóveis (6,2%), meios de hospedagem (5,1%). Em relação ao quadro de pessoal foi registrada uma queda de 5,9%. As maiores reduções foram observadas nas agências de viagens (17,8%) e operadoras de turismo (11,2%).
Ministério do Turismo