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MS fecha 1,8 mil vagas em julho

Mato Grosso do Sul encerrou  julho com o terceiro pior resultado em geração de empregos em todo o Brasil.

Conforme informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no mês passado foram registradas 18.591 admissões contra 20.418 demissões, gerando saldo negativo de 1.827 postos de trabalho extintos no Estado.

O resultado é bem diferente do comportamento do mercado apresentado em todo o País – que teve saldo positivo de 35,9 mil vagas a mais no estoque – e faz com que Mato Grosso do Sul fique na frente somente dos estados do Espírito Santo, que fechou 1.841 postos de trabalho, e Rio de Janeiro, com 9.320 postos de trabalho extintos no mês passado.

Um dos responsáveis por este comportamento foi o setor de serviços. Ainda segundo dados do Caged, a atividade econômica extinguiu, somente no mês passado, o total de 2.038 vagas de emprego formais.

Os setores de alojamento, alimentação, redação e manutenção foi um dos mais afetados e chegou a fechar 2.358 mil postos de trabalho no mês passado, perda que foi equilibrada pelo comportamento apresentado em outros serviços, como o de transporte e comunicação e de imóveis e valores imobiliários, que tiveram saldos positivos de 277 e 219 empregos formais criados no estoque, respectivamente.

Em julho de 2016, o Estado havia obtido saldo positivo de 652 empregos a mais no estoque, graças principalmente ao desempenho da agropecuária, que atingiu 935 vagas criadas e segurou a queda em outros setores, como o da indústria (-216) e do próprio serviços, que naquele mês também tinha registrado queda de -542 postos de trabalho.

O QUE SALVOU

No quadro geral, a situação de Mato Grosso do Sul só não foi pior graças ao desempenho apresentado em setores como de comércio, que manteve a recuperação apresentada desde junho e fechou julho com saldo positivo de 506 novos postos de trabalho. Desde total, 296 destinados ao comércio varejista e os outros 210, ao atacado.

Além do comércio, o setor agropecuário também fechou com saldo positivo, com 247 vagas a mais no estoque.

Em contrapartida, a indústria da transformação e a construção civil, que chegou a mostrar recuperação no mês passado, voltaram a encerrar o mês no vermelho. Ao invés de criar novas vagas, os setores extinguiram 231 e 277 postos de trabalho, respectivamente.

Ao mesmo tempo, a atividade extrativa mineral encerrou o mês com quatro vagas a mais no estoque.

Com o resultado do mês passado, Mato Grosso do Sul reduz o número de vagas criadas no estoque de empregos no decorrer do ano.

O Estado chegou chegou a figurar entre os maiores geradores de emprego do País nos primeiros cinco meses de 2017.

 

Correio do Estado

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