Mato Grosso do Sul (Campo Grande) ocupa o 7º lugar no País no ranking Doing Business Subnacional Brasil 2021, lançado nesta terça-feira (15) com o objetivo de diagnosticar as melhores práticas em termos comerciais e contribuir para o aprimoramento do ambiente de negócios brasileiro.
O Doing Business é um estudo realizado pelo Banco Mundial, a pedido do Governo Federal, com apoio do Sebrae, da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O levantamento comparou os parâmetros das 27 unidades da Federação e avaliou a complexidade e demora dos processos que os empresários enfrentam no país.
O estudo analisou o ambiente de negócios nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, com base em cinco indicadores: abertura de empresas, obtenção de alvará, registro de propriedades, pagamentos de impostos e execução de contratos. Segundo o Banco Mundial, é mais desafiador abrir uma empresa, registrar uma propriedade, cumprir com as obrigações fiscais ou obter um alvará de construção na média dos estados brasileiros do que na maioria dos demais países da América Latina e Caribe e das economias de alta renda da OCDE.
Processos demorados e complexos são um grande desafio para os empreendedores, principalmente devido a níveis insuficientes de coordenação entre agências nacionais e locais. Além disso, o ambiente de negócios do Brasil apresenta forte variação em nível subnacional. Há exemplos de boas práticas em diferentes estados, de todos os níveis de renda, regiões e tamanhos.
“Não podemos aceitar que um país com dimensões continentais como o Brasil possa ter um ambiente de negócios sem liberdade de agir, ousar, atuar sem entraves burocráticos. Por isso a CNC se engajou nessa iniciativa. Precisamos encontrar caminhos para um capitalismo moderno, um sistema dinâmico, com crescimento sustentável. Que em breve possamos estar comemorando a evolução de todas as regiões e do Brasil no ranking do Banco Mundial”, afirma o presidente da Confederação, José Roberto Tadros.
Em Mato Grosso do Sul
No ranking, o estado também é o 1º da região Centro-Oeste. Em cada um dos cinco indicadores avaliados (abertura de empresas, obtenção de alvará, registro de propriedades, pagamentos de impostos e execução de contratos), foram analisadas três dimensões, como o número de procedimentos, custo e tempo.
Os destaques de Mato Grosso do Sul foram a 2ª colocação no indicador de obtenção de alvarás; a 6ª posição em registro de propriedades e 8ª em pagamentos de impostos. O estudo do Banco Mundial também coloca o estado em 17º na execução de contratos e 22º na abertura de empresas.
Na avaliação do titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) de MS e presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/MS, Jaime Verruck, há necessidade de avanços e melhoras em Mato Grosso do Sul.
“Essa é uma informação fundamental para melhoria do processo. Na abertura de empresas, por exemplo, ainda temos procedimentos e etapas a serem cumpridas até atingirmos o nível de integração e de resposta que o estudo exige. Mas a 7ª colocação no ranking já é um indicador importante para o nosso Estado. Vamos agora analisar com os órgãos participantes as formas de melhorar esses serviços”, comenta Verruck.
Para o diretor-superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, o estudo é uma importante ferramenta para medir o ambiente de negócios, e a partir disso, propor soluções de melhorias, facilitando o caminho para quem deseja empreender.
Para acessar os dados completos do Doing Business Subnacional Brasil 2021 acesse aqui.
Fonte: Sebrae MS e CNC