O mercado financeiro prevê queda menor da economia e aumenta a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,25% para 3,45%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC).
Essa foi a 15ª elevação seguida na estimativa. Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,22% para 3,40%, na quinta elevação seguida.
A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
SELIC
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 2% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. A última reunião de 2020 do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para dezembro.
Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3% ao ano. A previsão da semana passada era 2,75% ao ano.
PIB
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,66% para 4,55%.
Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,31% para 3,40%.
DÓLAR
A previsão para a cotação do dólar passou de R$ 5,41 para R$ 5,38, neste ano, e foi mantida em R$ 5,20 em 2021.
Fonte: Diário do Comércio