Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS) em parceria com o Supermercado Comper Jardim dos Estados mostra o perfil dos apreciadores de vinho em Campo Grande. A pesquisa foi realizada no mês de agosto, com participantes da primeira Feira de Vinhos de Campo Grande, realizada no Comper Jardim dos Estados.
Dos participantes que realizaram a degustação, 91 responderam à pesquisa de comportamento do consumidor de vinhos. Dentre os principais participantes, percebeu-se uma presença levemente maior de mulheres (52,94%), a predominância de pessoas com idade entre 30 e 55 anos (61,18%) e com renda superior a R$ 4.685,00 (55,42%). Durante o evento, estiveram presentes consumidores de diversos bairros de Campo Grande, com destaque para o Carandá Bosque, Centro, União, Monte Castelo, São Francisco e Monte Líbano.
Entre os fatores que pesam no momento da escolha estão: preço (31,25%), marca (22,92%) e suavidade (18,75%). Nesse sentido, os tipos preferidos são o seco (26,18%), tinto (24,61%) e espumante (17,80%). Os momentos em família (53,47%) são os que prevalecem para o consumo da bebida e foram os principais motivos apontados para o início da degustação. As sensações do consumo estão associadas à satisfação (21,48%) e qualidade de vida (16,41%). Para aqueles que apreciam o vinho, 42,70% consomem semanalmente. Aproximadamente, 5 litros por mês é a média de consumo (37,36%), com um gasto mensal entre R$101,00 e R$200,00 (38,46%).
“O objetivo da pesquisa foi identificar o comportamento do consumidor de vinhos, apontando um perfil desse público e, assim, permitir um atendimento mais personalizado por parte dos comércios que oferecem esses produtos, melhorando o atendimento”, afirma o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
A pesquisa utilizou a aplicação de questionários semiestruturados (que contemplassem perguntas abertas e fechadas), de natureza quantitativa, aplicados de forma on-line, por meio do Google Formulários. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro de aproximadamente 7%.
Confira pesquisa na íntegra em anexo: