Reflexo da pandemia, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande atingiu, neste mês de maio, o menor patamar desde setembro do ano passado, voltando para a zona negativa (abaixo dos 100 pontos), com 99,3 pontos.
Desde março, quando foram adotadas medidas de isolamento social para combater o avanço do coronavírus, o índice vem regredindo. “Um dos fatores que mais impactou nesse resultado foi a redução de vagas de trabalho, gerando um efeito dominó na economia”, explica o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Edison Araújo.
A economista do IPF, Daniela Dias, explica que de abril para maio o índice que afere as perspectivas profissionais recuou 5,2% e 3,7% a percepção quanto à renda atual, bem como o nível atual de consumo (-2,8%) e a perspectiva de consumo (-3,8%).
“Vemos que já é maior também a dificuldade para acessar o crédito, hoje 25,4% relatam que o acesso ao crédito está mais difícil. Também é maior a parcela de consumidores que diz que reduziu o consumo em relação ao ano passado, 42,5%”, diz a economista, enfatizando que o empresário, para se manter no mercado diante da nova realidade, precisa estar atento ao novo modelo de negócios, que passa, principalmente pela compra à distância com entrega.
Confira o estudo na íntegra :