Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta uma nova queda na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) campo-grandenses em junho, com 99,1 pontos, em comparação aos 100,7 pontos registrados no mês de maio (-1,6), saindo da zona positiva após cinco meses. Já em comparação a junho de 2018 (89,3 pontos) o aumento é de quase 10 pontos.
Para quem ganha mais de dez salários mínimos o índice de consumo é maior, fincando acima de 10 pontos do índice geral (109,6 pontos). Já para quem ganha menos de dez salários, a confiança é menor (97 pontos). Dos sete indicadores apurados, apenas três apresentaram índices positivos, são eles: perspectiva profissional (4,2%), perspectiva de consumo (1,6%) e emprego atual (1,1%). O nível de consumo atual registrou o pior índice (-10,9%), seguido por compra a prazo (acesso ao crédito), com -4%, e renda atual (-3,8%).
“Um dado importante é que a perspectiva profissional se manteve no patamar positivo e isso significa que o consumidor está mais seguro e acredita em uma melhora profissional nos próximos meses (62,8%), além da tendência de manter a perspectiva de consumo igual ao ano passado (52%)”, afirma a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias.
ICF
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo (atual e de curto prazo), nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro. É um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas.
Confira a pesquisa na íntegra: ICF_Junho