O presidente do Sistema Comércio Mato Grosso do Sul e do Sindivarejo Campo Grande, Edison Araújo, participou do lançamento da ordem serviço para início das obras do Reviva Campo Grande que prevê extensão da Rua 14 de julho entre as avenidas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso. O recurso é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com valor total de R$ 49.238.507,65. A solenidade contou com a presença do prefeito da Capital Marquinhos Trad, vereadores, representantes da classe política e empresarial.
Para Edison, é um projeto muito aguardado pelo setor do comércio e, por isso, a instituição estará observando cada etapa da obra, apoiando as reinvindicações dos empresários. "O Sistema Comércio, que integra Sesc, Senac, Fecomércio e IPF, nas últimas semanas entregou obras para a cidade como o Sesc Cultura, na Avenida Afonso Pena, e a Escola de Gastronomia do Senac, o que evidencia o nosso comprometimento em atender a população. Esperamos o mesmo com esta obra, que o poder público, após diferentes administrações municipais, se comprometa para com o comerciante, empresário e empreededor de Campo Grande".
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, João Carlos Polidoro, os empresários do centro são os verdadeiros resistentes, pois apostaram na região Central quando muitos os abandonaram e, por isso, devem ter suas reivindicações atendidas. “Em um momento difícil da economia, eles acreditaram e continuaram a apostar nos empreendimentos. Agora é hora da Rua 14 de julho, que já foi importante centro comercial, retomar seu lugar na economia da capital”.
A obra – Segundo o prefeito Marquinhos Trad serão 22 meses de trabalho intenso em 1.400 metros quadrados da Rua 14 de julho. O objetivo é fazer a despoluição visual, usar a fibra óptica e inserir bancos, árvores e rotatórias, além de lixeiras. Com a supressão de uma faixa de veículos, haverá o alargamento das calçadas para conforto e segurança dos pedestres. Segundo anunciou o prefeito, todos os itens de acessibilidade aos portadores de necessidades físicas e visuais serão contemplados. “É um projeto que só saiu da gaveta após dez anos com o esforço do senador Pedro Chaves, dos técnicos da prefeitura e das lideranças empresariais engajadas em revitalizar o centro e tem o objetivo de conter o esvaziamento populacional e de recuperação patrimonial da região.”