O diretor da Fecomércio MS, Adilson Puertes, participou do encontro promovido nesta segunda-feira, 10, sobre Reforma Tributária, que reuniu representantes dos setores econômicos, da bancada federal e do legislativo estadual e, ainda, com a participação do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, e do governador do Estado, Eduardo Riedel. A reunião foi realizada na Fiems, em Campo Grande.
O objetivo do encontro foi um alinhamento de propostas e dar mais visibilidade às propostas do setor produtivo para os parlamentares. “A Fecomércio participa, juntamente com a Confederação Nacional do Comércio – CNC – das discussões que envolvem a Reforma Tributária, a fim de que haja segurança jurídica, democracia e a livre empresa”, explica Adilson. “Defendemos o aumento da receita, mas acompanhado do crescimento econômico. Em estudo recente com 30 segmentos do setor de serviços, percebemos que haverá um aumento médio de 84% – podendo checar a 188% na carga tributária das empresas, o que pode inviabilizar muitos negócios e, considerando que boa parte é formada por pequenas e médias, acreditamos que muitos empreendimentos fecharão”
O setor de comércio e serviços represeta 71% dos empregos e 55% do PIB de Mato Grosso do Sul e – segundo Adilson, qualquer medida que desestabilize o setor implica na retração do emprego e na renda, desestimulando o desenvolvimento do Estado . O oposto é igualmente válido o Comércio, Servico e Turismo tem a maior capacidade e capilaridade de geração e distribuição de renda rápida, como criação imediata de empregos com pequenos sinais de evolução Econômica.
Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o tema afeta toda a sociedade. “Nós, do Mato Grosso do Sul, temos uma posição muito clara. É um Estado em desenvolvimento e nós precisamos manter a nossa posição. A intenção do dia de hoje é juntar as forças”, explicou.
O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, afirmou que o momento é importante para expressar as preocupações. “O nosso setor é produtivo e não podemos perder competitividade em relação aos outros estados”.
O governador Eduardo Riedel afirmou que “a reforma tributária é necessária para o País, mas ela precisa a longo prazo nos dar competitividade. É isto que queremos garantir junto ao Congresso Nacional e Governo Federal. Por isso importante o posicionamento do setor produtivo, sem separar agro, industrias e serviços, mas colocando todos no mesmo segmento”, afirmou o governador.
O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, recebeu das mãos do diretor da Fecomércio o kit composto de propostas e recomendações do Sistema Comércio para o desenvolvimento do País com documentos sobre as Políticas Públicas do Comércio, Políticas Públicas do Setor de Serviço, Políticas Públicas do Turismo Nacional, e a Agenda Estadual do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. “Essa iniciativa – de reunir todos os setores impactados para debater o assunto junto a representantes do Legislativo e Executivo – é importante para serem feitos os ajustes necessários e garantir um impacto positivo no crescimento de todos os setores”.
Com informações: Fiems e Gov do Estado
Foto de capa: Fiems