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Dinheiro do FGTS está sendo usado para pagamento de casa própria e investimentos, aponta pesquisa do IPF

uma movimentação no comércio de R$ 113,45 milhões. “Os dados reforçam um cenário favorável de resgate do poder econômico das famílias, já que as respostas sugerem que – entre as que vão pagar contas – afirmam que vão quitar dívidas relacionadas à prestação da casa própria”, explica a economista do IPF MS, Daniela Dias. “Também vislumbramos uma reação nas vendas de produtos do segmento da construção, já que – entre as que pretendem fazer novas aquisições – muitas afirmam que vão investir em reformas, consertos, equipamentos de construção.”

A economista lembra que, de acordo com a última divulgação da CNC o endividamento já reduziu praticamente 6 pontos percentuais. “São mais de 10 mil pessoas somente de Campo Grande que quitaram as contas em atraso e, aproximadamente, 5 mil deixaram de fazer parte da lista de inadimplentes. São os primeiros reflexos positivos do FGTS”, explica.

Em Mato Grosso do Sul são previstos R$ 564 milhões em resgate das contas inativas do FGTS e, segundo a Caixa Econômica Federal já foram liberados 26% do total. Os munícipios pesquisados foram Aparecida do Taboado, Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Ladário, Nova Andradina, Três Lagoas, Dourados e Ponta Porã.

“Acreditamos que as próximas datas comemorativas terão um dinamismo diferenciado diante do recebimento do FGTS e que o segundo semestre tende a ser mais positivo para a economia do Estado”, pondera Daniela.

 

Distribuição por município do percentual de pesquisados que tenderão a quitar dívidas, realizar compras e que não terão pretensões de utilizar o recurso do FGTS de contas inativas.

 

 

Municípios

    Pagamento de dívidas

     Compras   

        Sem pretensões de utilizar

Campo Grande

        22,81%

      26,32%

                            50,88%

Dourados

        24,00%

      14,00%

                            62,00%

Aparecida do Taboado

        23,33%

      20,00%

                            56,67%

Ponta Porã

        25,00%

      25,00%

                            50,00%

MS

        24,79%

      22,65%

                            53,00%

 

Obs.: Esses foram os municípios que detiveram informações mais robustas.

    

 

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