Comemorado no próximo dia 12 de agosto, o Dia dos Pais deve movimentar R$ 136 milhões na economia de Mato Grosso do Sul este ano, sendo R$ 73,47 milhões destinados a presentes e R$ 62,59 milhões às comemorações. É o que aponta a pesquisa sazonal do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), realizada em parceria com o Sebrae-MS.
A pesquisa, realizada em sete municípios do Estado (Campo Grande, Corumbá, Ladário, Bonito, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas), entre os dias 14 de junho e 3 de julho, ouviu 1.484 pessoas, com nível de confiança de 95% e margens de erro que variam entre 5% e 7%.
O levantamento aponta que a compra de presentes e as comemorações poderão ser mais tímidas neste ano, em comparação ao ano passado, isto porque houve redução, principalmente, no número de filhos que irão presentear (-9,08 p.p.) e comemorar (-9,27 p. p.) a data. Dentre os motivos, destacam-se o fato do pai ter falecido, de morar longe e a falta de dinheiro. Para os 41,31% que presentearão e para os 37,87% que comemorarão o dia, os gastos médios serão, respectivamente, de R$ 147,76 (6,49% a mais que 2017) e R$ 121,83 (13,60% a menos).
Entre os que vão presentear, as preferências são as roupas (36,62%), seguidas pelos perfumes/cosméticos (14,46%) e calçados (14,46%). A maioria dos entrevistados afirma que vai realizar a compra na semana do Dia dos Pais (74,04%), preferencialmente nas lojas do centro (71,8%), utilizando o dinheiro como forma de pagamento (54,89%). Na hora da compra, o consumidor vai levar em consideração o produto (33,69%), preço (25,97%) e o atendimento (28,01%), elementos esses também admitidos como mecanismos para surpreender os consumidores.
“O empresário precisa ficar atento ao comportamento do consumidor, que deve nortear as tomadas de decisões empresariais nesse período, bem como no desenvolvimento de estratégias que resultem em maior atratividade de clientes. Por isso, é importante observar as preferências de compras, a forma de pagamento, na busca por promoções, além da qualidade no atendimento”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo.