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Desemprego cai de 8% para 7,7% no trimestre; em MS fica em 4%

A queda na taxa de desemprego no país, de 8% no segundo trimestre para 7,7% no terceiro trimestre deste ano, foi puxada principalmente pelo recuo do indicador em São Paulo. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa no estado recuou de 7,8% para 7,1% no período. Em Mato Grosso do Sul, a taxa ficou bem abaixo da média nacional, em 4%.

“A queda no Brasil não foi um processo disseminado nos estados. A maior parte das unidades da Federação mostra tendência de redução na taxa de desocupação, mas apenas três estados registram queda estatisticamente significativa, principalmente por causa da redução da desocupação. E São Paulo tem uma importância dado o contingente do mercado de trabalho, o que influencia bastante a queda em nível nacional”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

Além de São Paulo, apresentaram queda significativa na taxa de desemprego os estados do Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%).

Em 23 unidades da Federação, a taxa manteve-se estatisticamente estável. Apenas em Roraima houve crescimento da taxa de desemprego,, ao passar de 5,1% para 7,6%.

No terceiro trimestre deste ano, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (13,3%), em Pernambuco (13,2%) e no Amapá (12,6%). As menores taxas ficaram com os estados de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).

Comparações

Na comparação por sexo, a taxa de desocupação no terceiro trimestre foi de 6,4% para os homens e de 9,3% para as mulheres. Em relação à cor ou raça, a taxa entre os brancos ficou em 5,9%, enquanto entre os pretos o indicador foi de 9,6% e entre os pardos, de 8,9%.

Considerando-se o nível de instrução, a maior taxa de desocupação ficou entre as pessoas com ensino médio incompleto (13,5%). Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,5%).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) -3º trimestre de 2023

UF 2T 2023 3T 2023 situação
Roraima 5,1 7,6
Bahia 13,4 13,3
Pernambuco 14,2 13,2
Amapá 12,4 12,6
Rio de Janeiro 11,3 10,9
Rio Grande do Norte 10,2 10,1
Piauí 9,7 9,9
Sergipe 10,3 9,8
Amazonas 9,7 9,6
Paraíba 10,4 9,3
Ceará 8,6 9,2
Alagoas 9,7 9,0
Distrito Federal 8,7 8,8
Pará 8,6 8,0
Minas Gerais 5,8 6,0
Goiás 6,2 5,9
Espírito Santo 6,4 5,5
Rio Grande do Sul 5,3 5,4
Tocantins 6,5 5,4
Paraná 4,9 4,6
Mato Grosso do Sul 4,1 4,0
Santa Catarina 3,5 3,6
Mato Grosso 3,0 2,4
Rondônia 2,4 2,3
Brasil 8,0 7,7
São Paulo 7,8 7,1
Maranhão 8,8 6,7
Acre 9,3 6,2

Fonte: Agência Brasil e IBGE

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