No mês de julho, de acordo com as informações da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) , o ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande registrou 110,2 pontos, embora ainda na chamada zona positiva, observou-se uma queda de 8% em relação ao mês anterior. Comparado a julho do ano passado, a queda é de 0,1%.
“Isso aconteceu, porque são vários os fatores que influenciam as percepções empresariais, desde os racionais, até os psicológicos, advindos, por exemplo neste momento, dos efeitos da greve dos caminhoneiros, da derrota brasileira na copa dos mundo e da proximidade do período eleitoral. No entanto, vale ressaltar que mesmo em um cenário como esse, marcado por maiores incertezas, os empresários podem reverter essas perspectivas, ao utilizar a criatividade e fornecer "boas" experiências aos consumidores", explica o presidente do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS), Edison Araújo.
Na comparação ao mesmo período do ano anterior, observa-se um recuo de (5,7%) na expectativa empresarial acerca da situação econômica do comércio. Por outro lado, admitiu-se maiores intenções de contratação de funcionários (7,6%) e de investimentos nas empresas (2%). Quanto às contratações, um movimento esperado para o segundo semestre, conforme se aproximam as festas de fim de ano e no que tange aos investimentos, "há um estímulo proveniente, em partes, do Reviva Campo Grande", observa a economista do IPF-MS, Daniela Dias.