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Comércio de MS apresenta melhor resultado para empregos formais desde início da instabilidade econômica

Em 2018, o comércio de Mato Grosso do Sul gerou saldo positivo de 1.535 vagas, número obtido entre a diferença de admitidos e demitidos. É o melhor resultado desde 2014, quando do início da instabilidade econômica que atingiu o País. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.

De acordo com o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS, Edison Araújo, os dados de 2018 sobre a empregabilidade refletem o momento de recuperação da economia. “Ao longo do ano passado, tivemos momentos de melhora da intenção de consumo e ainda redução da inadimplência o que impactaram diretamente no número de demissões e contratações”.

 

No ano anterior, em 2017, o setor do comércio também obteve um saldo positivo de 681. “A diferença entre 2017 e 2018 deve-se muito também à confiança do empresário, que acabou contratando mais, alimentando o ciclo econômico”, finaliza Araújo.

 

Outros setores

 

Por outro lado, o saldo geral de empregos, entre todos os segmentos – indústria, agronegócio, comércio e serviços – permaneceu negativo, em 3.104 vagas no Estado. “Considerando todos os segmentos ainda temos uma preocupação muito grande, afinal tivemos um saldo negativo puxado pelos serviços, que também pressionou o acumulado de 12 meses”, observa a economista do IPF-MS, Daniela Dias.

O setor de serviços apresentou o pior resultado da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, com redução de 5.435 vagas, em 2018, contra 396 negativos de 2017.  “Podemos dizer que dois meses contribuíram para esses resultados tão negativos, o próprio mês de dezembro, com -7801 vagas e setembro -3722 vagas. Os segmentos mais impactados foram de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação; estamos falando nesse sentido de hotelaria, restaurantes, mecânicas. Pode ser, ainda, que tenha havido uma pequena migração dos serviços para comércio, mas ainda assim justificaria somente em partes”.

 

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