Empresários de vários segmentos do comércio de bens, serviços e produtos de Campo Grande reuniram-se nesta quinta-feira, 25, em manifestação pacífica pedindo mais flexibilização frente às restrições impostas pelos decretos municipais e estadual, publicado ontem em edição extra. A concentração foi nos altos da Avenida Via Park. Na sequência, o grupo passaria em frente à Governadoria, no Parque dos Poderes, e na Prefeitura, no centro de Campo Grande.
“São linhas de frente diferentes que precisam ser observadas nas decisões do executivo. Além da área médica, que tem as razões dela e estão fazendo um trabalho hérculeo, temos os empresários, pessoas que investem na cidade há vários anos, que geram emprego. Uma frente que está pagando um preço muito alto por conta das restrições”, afirma o executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo Campo Grande) Sebastião Conceição.
De acordo com o presidente da Fecomécio MS, Edison Araújo, a reivindicação dos empresários é que os gestores públicos também flexibilizem impostos, dêem incentivos. “São pessoas que empreendem e são responsáveis pela economia da nossa cidade. Elas estão arcando com as responsabilidades de biossegurança, estão cumprindo as normas, mas precisam de incentivos fiscais, tributários – necessitam de fôlego – neste momento tão crítico da nossa economia”.
Decreto – Nesta quarta-feira, 24, o Governo do Estado autorizou apenas 45 atividades a continuarem com portas abertas ao público até o dia 04 de abril, mas com regras. Comércio em geral não aparece na lista de atividades permitidas e, apesar do decreto não deixar claro, a assessoria do governo garante que as lojas de roupas, acessórios e materiais de construção, por exemplo, podem manter serviço interno e atender como delivery ou drive-thru. Escolas, têm de suspender aulas presenciais e continuar de forma remota. O toque de recolher, das 20 h até às 5 h da manhã, também foi prorrogado até o dia 04 de abril.
Confira o decreto na íntegra: