Neste ano, o Dia das Mães deve movimentar R$ 192,51 milhões na economia de Mato Grosso do Sul, conforme dados da pesquisa sazonal de intenção de consumo e comemorações desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS, em parceria com o Sebrae-MS. Desses, 57,35% serão destinados à compra de presentes (R$110,41 milhões) e 42,65% às comemorações (R$ 82,1 milhões).
A projeção reflete uma queda de 5,02%, na comparação com o ano passado, que pode ser justificada em partes, de acordo com os pesquisadores, pelos impactos da inflação e do comportamento do consumidor sobre as comemorações dessa data. Pois apesar do aumento de 4,75% previsto para compra de presentes, há a possibilidade de redução de 15,61% no dinamismo das comemorações. Vale destacar ainda, “que mesmo com essa projeção de redução para as comemorações, temos níveis de intenção de consumo melhores, conforme demonstrados nas pesquisas da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o que significa dizer que há uma maior probabilidade da intenção se transformar em consumo efetivo, logo uma oportunidade de reverter esse cenário das comemorações”, avalia o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
As compras ocorrerão em lojas do centro (85,47%), com pagamento em dinheiro (69,09%), mas neste ano cartão de crédito e crediário terão mais espaço: 12,63% contra 9,37% e 4,13% contra 3,5%, respectivamente. Os consumidores levarão em consideração no momento da compra: preço (24,30%), produto (37,41%) e atendimento (19,37%).
O otimismo da intenção de consumo, no quesito compra de presentes para o dia das mães permaneceu em Campo Grande, Chapadão do Sul, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste, sendo os municípios que contribuíram para o aumento da movimentação com compra de presentes de 4,75%,
Comemorações – Um contingente de 41,15% da população participarão de comemorações, enquanto que em 2018, esse percentual era de 57,28%. Os gastos também caíram de R$130,26 para R$106,82.
Nas comemorações, a alimentação em casa será a preferência da maioria (59,64%), já pelas viagens, o percentual passou de 2,72% para 0,85%.