No trimestre encerrado em outubro, o setor de serviços acumulou alta de 2,1%, o melhor resultado para esse período desde o início da PMS. O economista da CNC Fabio Bentes destaca que, após a aprovação da reforma da Previdência, a agenda econômica tem se concentrado em medidas de estímulo ao consumo e aos investimentos. “A inflação historicamente baixa tem pavimentado a redução dos juros básicos, permitindo que o setor alcance o primeiro crescimento anual desde 2014”, afirma Bentes.
Na comparação com outubro de 2018, houve alta de 2,7% – maior taxa para o mês desde 2013 (+4,2%) –, destacando-se as variações nos volumes de receitas dos serviços de informação e comunicação (+5,1%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,6%). No acumulado de 2019, o setor de serviços registrou avanço 0,8% entre janeiro e outubro, puxado, principalmente, pelo avanço do setor no estado de São Paulo (+3,3%). Mais da metade (15) das unidades da Federação ainda registram perdas nos dez primeiros meses do ano, com destaques para Rio de Janeiro (-2,3%), Paraná (-2,2%) e Rio Grande do Sul (-1,9%).
Subsetores
Na comparação mensal, entre outubro e setembro de 2019, quatro dos cinco subsetores apresentaram evoluções positivas, destacando-se as taxas dos serviços de informação e comunicação (+1,8%) e os serviços prestados às famílias (+1,5%).