O turismo brasileiro segue dando sinais de recuperação em meio à pandemia. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), após sucessivas taxas positivas registradas no setor, revisou de 18,2% para 19,1%, a projeção de aumento do volume de receitas do segmento neste ano. A estimativa se baseia na Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que, na última terça-feira (14), apontou o terceiro avanço seguido no índice de atividades turísticas em julho na comparação com junho, indicando um crescimento acumulado de 42,2%.
Além disso, pela primeira vez desde o início da pandemia, houve mais admissões (1,061 milhão) do que desligamentos (1,018 milhão) de funcionários no setor, ampliando em 1,4% a força de trabalho em relação a julho de 2020.
A CNC atribui os resultados ao relaxamento de barreiras à circulação de turistas e à vacinação contra a Covid-19. A entidade também constata o crescimento do fluxo de voos nos principais aeroportos do país, verificado desde abril deste ano. “As perdas mensais de receitas, por exemplo, vêm recuando e tendem a reduzir à medida em que as barreiras à circulação de turistas forem relaxadas”, avalia o economista Fabio Bentes, responsável pela análise da CNC, creditando o panorama à imunização.
OTIMISMO – Outros dados recentes também revelam a gradual recuperação do turismo nacional. Segundo o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), por exemplo, houve alta de 19,4% na taxa de ocupação do setor entre junho e julho, sendo que o índice registrado em julho (44,23%) é o maior desde o início da pandemia no país. Já um estudo da Conversion, empresa especializada em marketing digital, indicou uma elevação de 18,6% no e-commerce do turismo brasileiro em julho na comparação com junho. Já em relação a 2020, o comércio eletrônico no turismo apresentou um aumento de 150%.
PROTOCOLOS – Por meio do Selo Turismo Responsável, o Ministério do Turismo recomenda a adoção de uma série de medidas de prevenção à Covid-19 no setor. A iniciativa, que já conta com mais de 29,6 mil adesões em todo o país, define protocolos de biossegurança para 15 atividades, como meios de hospedagem, parques temáticos, restaurantes, cafeterias, bares, centros de convenções e guias de turismo, entre outros. O Selo pode ser obtido de maneira totalmente gratuita e virtual pelos interessados.
Fonte: Ministério do Turismo