Parte da Expo Turismo Paraná 2022, evento contará com painéis para debater iniciativas públicas e privadas para alavancar o segmento
Uma oportunidade de se aprofundar no debate a respeito do planejamento do turismo no espaço de fronteira brasileiro. Essa foi a proposta do Primeiro Seminário Nacional de Turismo de Fronteira que faz parte da programação da Expo Turismo Paraná 2022. O evento foi realizado nesta quinta-feira (09), em Curitiba, pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR), com apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O seminário contou com dois painéis de debate sobre iniciativas públicas e privadas para incentivar o turismo de fronteira, agregando valores para essas regiões, com as participações do vice-presidente do Comitê Territorial La Frontera, Diego Gimenez; do secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Paulo Angeli; do presidente do Conselho de Turismo da Fecomércio-RS, Manuel Suarez; da head of Public Affairs LATAM South – BAT Brazil, Patrícia Zebele; e do presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Maghno José.
Um esforço contínuo
A CNC, por meio do seu Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), vem discutindo o tema desde 2013 e criou em 2018 um Grupo de Trabalho (GT) sobre Turismo de Fronteira, reunindo representantes de 11 federações que estão situadas em regiões fronteiriças. A entidade também vem buscando convergência com outro projeto, o Vai Turismo, que integra sugestões de políticas públicas que visam estimular o desenvolvimento dos destinos turísticos e serão entregues aos candidatos aos governos estaduais e à Presidência da República.
A faixa de fronteira do Brasil corresponde a 27% do território nacional, com 15.719 quilômetros de extensão, abrangendo 11 estados que fazem divisa com dez países da América do Sul. O diretor da CNC, responsável pelo Cetur, e presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, ressalta que o turismo é uma das principais alternativas para se contrapor aos problemas existentes nas áreas fronteiriças, gerando desenvolvimento econômico sustentável. “É um setor que envolve mais de 50 atividades organizadas, sendo um grande gerador de empregos. É fundamental a estruturação de ações conjuntas que ampliem o entendimento e planejamento do turismo no espaço de fronteira”, afirma.
O coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio-PR e vice-presidente do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), Giovanni Diego Bagatini, também reforça o papel da atividade turística como geradora de progresso. “Esses territórios possuem suas particularidades, e é importante existirem iniciativas que possibilitem um processo de integração entre entes públicos, privados e a sociedade na busca do desenvolvimento sustentável dessas regiões”.
Fonte: CNC