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Capital reativa conselho que analisa instalação ou ampliação de empresas

Durante todo o ano passado, mais de R$ 220 milhões em investimentos previstos em 36 projetos para ampliação ou instalação de empreendimentos comerciais e industriais não saíram do papel em Campo Grande. A partir de agora, o prefeito Marcos Trad (PSD) promete acelerar análise dos investimentos e já iniciou o incentivo aos empresários com melhorias no Pólo Industrial Norte.

Nesta manhã, Trad visitou as mais de 30 indústrias que se instalaram no pólo e que segundo ele geram 1,2 mil empregos diretos.

Solicitações dos empresários relacionadas à mobilidade da região foram atendidas pela prefeitura, que em parceria com o Estado asfaltou acesso ao pólo, sinalizou vias, reordenou outras e reforçou transporte coletivo.

“Estamos fazendo nossa parte e queremos que eles façam a deles devolvendo em contratação de pessoas”, disse o prefeito.

Atualmente, 16 projetos que aguardam análise da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedesc) serão enviados ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Codecon), que no ano passado foi praticamente desativado.

“Temos que aguardar análise do Codecon. Ano passado 36 projetos ficaram parados e vamos inverter isso agora. Inércia do poder público não existe na nossa gestão", completou o prefeito. 

O CONSELHO

O Codecon, responsável por analisar e aprovar propostas para instalação e ampliação de empreendimentos comerciais e industriais em Campo Grande, permaneceu com as atividades paralisadas e sem realizar reuniões ordinárias no ano passado.

Desde então, a entidade passou por gradativo esvaziamento de participantes e cancelamento de reuniões de última hora até suspender de vez os encontros mensais, enquanto projetos já prontos para votação aguardam por tempo indeterminado, à espera de pauta. 

Somado ao cenário de abandono das propostas, empresários que já tiveram projetos aprovados e fizeram investimentos no município ainda encontraram novo percalço para dar continuidade aos empreendimentos: a dificuldade para ter acesso a 100% da documentação, em função da morosidade e falta de conversa entre os departamentos da própria Prefeitura, na época. 

 

Correio do Estado

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