Na reunião desta quinta-feira (11), a Diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) homenageou o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), que completa 67 anos de atividades, promovendo o diálogo entre o poder público, empresários, acadêmicos e entidades do trade em favor do desenvolvimento do turismo sustentável no País.
A reunião da Diretoria foi realizada de forma híbrida, com a presença dos recém-empossados presidentes das Federações de Sergipe, Marcos Andrade; do Espírito Santo, Idalberto Moro; e de Santa Catarina, Hélio Dagnoni.
O presidente da Confederação, José Roberto Tadros, destacou o papel de vanguarda do Cetur/CNC como o primeiro conselho de turismo do Brasil, o qual já discutia a importância do turismo para a economia como vetor de distribuição de riquezas, desenvolvimento social e de recomposição do PIB. Visões que vêm sendo aprimoradas e fortalecidas nos últimos anos.
“O Cetur sempre entendeu o turismo como um setor fundamental para a economia. Por isso, vem cumprindo os seus objetivos ao longo de 67 anos, de levar as demandas do setor ao poder público e ajudar a incluir o turismo nas políticas públicas, independente de governos”, disse o presidente.
O diretor da CNC e responsável pelo Cetur/CNC, Alexandre Sampaio, reforçou a relevância da entidade no elo entre poder público e sociedade. “A CNC, à época, foi visionária ao reunir o poder público e o empresariado brasileiro para inserir o turismo no contexto econômico. Hoje, nós seguimos com uma proposta ainda mais ampla, a de unir todos os setores do turismo para caminhar, juntos, na mesma direção”, afirmou.
Defesa de valores
O presidente Tadros destacou a atuação da CNC baseada no trinômio segurança jurídica, livre mercado e democracia. Valores que a CNC reafirmou, recentemente, na entrega das Propostas e Recomendações de Políticas Públicas aos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro, que busca a reeleição, a senadora Simone Tebet e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Economia global
O chefe da Divisão de Economia e Inovação (Dein) da CNC, Guilherme Mercês, atualizou os diretores sobre a economia global, duramente afetada pela inflação elevada e pelo aumento da taxa de juros dos países, cenário o qual deverá se manter até o primeiro semestre de 2023.
De acordo com ele, apesar da retração, o Brasil tem vantagem, em função da produção de alimentos e energia, dois itens com escassez global. “Teremos um crescimento do PIB semelhante ao dos países desenvolvidos, mas acima dos países emergentes”, analisou Mercês. A grande preocupação, disse ele, é com o estrangulamento do crédito e com o endividamento das famílias, que chega a 78%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela CNC.
Conexão
Nesta reunião da Diretoria, foi exibido um vídeo com as ações internas em andamento na CNC, que estão resultando em mais produtividade, transparência e sinergia. Entre elas, a sistematização dos trâmites de processos, o alinhamento de objetivos organizacionais, os investimentos em conhecimento e desenvolvimento de competências, as melhorias nos processos de comunicação interna e de divulgação das ações da CNC nas redes sociais, entre outras.
Fonte e foto: CNC