Em relação à intenção de “passar a faca” nas instituições do chamado Sistema S para “ajudar jovens carentes”, conforme reiterou o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem o seguinte posicionamento:
– O Sesc e o Senac estão há mais de 75 anos contribuindo para o desenvolvimento do Brasil, com educação profissional de excelência e mais qualidade de vida para a população. Portanto, o atendimento das camadas mais pobres da população brasileira está no DNA das duas instituições há mais de sete décadas, em um trabalho reconhecido pela sociedade e por todos os que realmente conhecem o Sesc e o Senac;
– Os programas de gratuidade das duas instituições alcançam milhares de brasileiros, com cursos alinhados com as necessidades do mercado, que facilitam a recolocação de profissionais disputados pelas empresas, além de ações sociais nas áreas de cultura, saúde, esporte e lazer, que beneficiam as parcelas mais pobres da sociedade;
– Os recursos arrecadados das empresas são privados, não entram na conta do governo, e tanto sua arrecadação quanto a aplicação dos recursos estão previstas na Constituição Federal;
– A aplicação desses recursos é feita com total zelo e transparência, fiscalizada por auditorias e órgãos internos e externos, com participação dos trabalhadores e do próprio governo nessa fiscalização, além do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU); e
– A proposta da “facada” simplesmente inviabiliza o funcionamento do Sesc e do Senac com a qualidade e a extensão que hoje são oferecidas. Milhares de brasileiros serão prejudicados com a retirada dos recursos que são administrados com competência e zelo pelas duas instituições.