O Sindicato dos Centro de Formação de Condutores (CFC) conquistou importante avanço para seus filiados junto ao governo municipal de Campo Grande e, por conta disso, cerca de 30 CFCs já voltaram ao atendimento presencial, desde que cumpridas as exigências sanitárias e de orientação para evitar a proliferação do Covid-19.
A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande havia enquadrado os CFCs como escolas, mesmo após posicionamento contrário do Detran MS. O atendimento presencial havia sido suspenso no dia 23 de março, acarretando prejuízos à categoria.
“Conseguimos interlocução junto aos órgãos responsáveis, explicando que não somos ´escolas´ convencionais. Elaboramos um plano com medidas de contingenciamento, de restrições e protetivas que devem ser seguidas por todas as unidades tanto por colaboradores quanto pelos clientes”, explica o presidente do Sindicato, Wagner Prado.
Wagner Prado – presidente do Sindicato dos CFCs
As exigências – O uso de máscaras de proteção, bem como oferta de álcool em gel, além de manter o distanciamento de 1,5m entre os colaboradores, com restrição de acesso a locais como refeitório, salas de reunião e vestiário a fim de evitar aglomeração, fazem parte das exigências para a reabertura presencial. Pessoas do grupo de risco, com mais de 60 anos e gestantes não devem permanecer nas unidades. Os CFCs também devem cumprir a cota de até 30% da capacidade de ocupação do local.
Como medida de proteção, o instrutor deverá usar os EPIs, obrigatoriamente, e fazer a higienização do veículo nas partes onde o aluno terá contato físico.
“Aos alunos, serão ofertados álcool em gel para higienização das mãos antes do início das aulas, deverão ainda estar de máscara e sem sintomas de gripe”, afirma Wagner. “Precisamos continuar nossos negócios com segurança para colaboradores e também para nossos clientes”.