Desde o início desta semana, o comércio de Campo Grande vem retomando às atividades gradativamente. A Fecomércio MS orienta que os empresários adotem todas as medidas para proteção de seus colaboradores e clientes, de forma a evitar a propagação da COVID-19, transmitida pelo Coronavírus, assim como os clientes, ao retomarem as suas compras nos locais físicos.
“Com a abertura das empresas, a circulação das pessoas, o uso de proteção é de bom tom, vez que as medidas preventivas constam no decreto da prefeitura e nas orientações emitidas pelos setores de saúde, municipal, estadual, nacional e mundial (OMS). Portanto, as ações preventivas devem ser amplamente divulgadas e seguem recomendadas”, alerta o gerente de relações sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo.
O atual cenário voltado à pandemia do coronavírus (COVID-19) traz consigo muitas incertezas e expectativas sobre a economia e futuro do país. “Sabe-se que o resgate dessa confiança não surge tão rapidamente e que ela precisa ser conquistada aos poucos. Por isso, junto com a reabertura do comércio de Campo Grande, vieram diversas medidas preventivas acerca do contágio”, diz a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias, lembrando que somente em março os prejuízos foram estimados em R$ 300 milhões para o setor do comércio varejista de Mato Grosso do Sul.
Prevenção no comércio
Dentre as medidas de prevenção, descritas nos decretos da prefeitura de Campo Grande, há exigências e recomendações para cidadãos e empresas.
Para os cidadãos (Decreto 14.251/2020), há destaque para a recomendação de utilização de máscaras em ambientes públicos. Quanto às empresas, continuam valendo exigências como o reforço na higienização dos ambientes e a disponibilização de álcool em gel 70% para os clientes, controle de acesso às lojas para evitar aglomerações ,e ainda, limitada a 30% da capacidade normal, o acesso a todos os locais de atendimento ao público, independente da atividade. Os estabelecimentos também devem demarcar no chão o de distanciamento mínimo de 1,5 metros em filas de pagamento. As máquinas eletrônicas de pagamento via cartão de débito ou crédito, devem ser higienizadas após cada uso.
“Esse é um momento de empatia, de se colocar no lugar do outro, de propiciar mais segurança no que diz respeito à possibilidade de contágio, tanto para clientes quanto para colaboradores das empresas”, diz o presidente da Fecomercio MS, Edison Araújo.