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Setor produtivo discute soluções para greve dos caminhoneiros

Redução da redução da alíquota do ICMS do diesel de 17% para 12% e os parcelamentos de tributos (ICMS e Substituição Tributária), para o próximo mês. Estas foram algumas das propostas apresentadas pelo Comitê de Monitoramento de Crise, composto por representantes do setor produtivo de Mato Grosso do Sul, empresas públicas e setor governamental.

 

Fiems, Fecomércio, Famasul, Sebrae, Faems, AMAS, além das entidades, Infraero, TRT, Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, OAB, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, CDL, FCDL, CMO e ainda representantes do Governo do Estado, por meio da Semagro e Sefaz, reuniram os seus representantes com o objetivo de discutir, efetivamente, o que pode ser feito para amenizar as perdas, tanto para o setor produtivo quanto para consumidores e sociedade, decorrentes da greve dos caminhoneiros, que ocorre em todo o país.

 

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio-MS e do Conselho Deliberativo do Sebrae-MS, Edison Araújo, a Fecomércio, juntamente com a AMAS e o Sindicato dos Supermercadistas (Sindisuper MS)  reforçam a atuação na defesa dos interesses dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. “Queremos que as decisões sejam tomadas em prol da sociedade, fortalecendo a necessidade de recuperação do comércio; todo o setor produtivo está sendo afetado comprometendo a economia que demonstrava recuperação”, completa.

 

“Observamos prejuízos reais diante da falta de escoamento de mercadorias que afetam tanto empresários, quanto consumidores finais”, explica presidente da Associação Sul-mato-grossense de Supermercados (AMAS), Edmilson Veratti.  Já ocorre desabastecimento de carne e de hortifrútis na região sudeste do Estado. Em Campo Grande e região há expectativas de que o estoque seja suficiente por mais 6 dias. Para produtos não-perecíveis, esse prazo seria em média de 20 dias. “Cabe destacar ainda, que para os próximos dias, projeta-se um movimento mais intenso em supermercados e similares, em função do pagamento de salários, de modo que a duração desse estoque poderá ser menor”, confirma.

 

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, os prejuízos apenas do setor do industrial já chegam a R$ 400 milhões. Outra preocupação do setor empresarial é com relação ao pagamento dos salários dos trabalhadores. “Por isso trouxemos representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que apresentaram taxas bastante interessantes. A Caixa tem proposta de capital de giro com até 60 meses para pagar e até 12 meses de carência a um juro de 0,83% ao mês. O Banco do Brasil também tem recursos suficientes para atender demandas das empresas, com juros que vão até 6% ao ano”, completou.

 

O presidente da Famasul, Maurício Saito, reforçou que com o agronegócio é responsável por 95% de todas as exportações de Mato Grosso do Sul e, devido ao fato de estar tudo parado, o prejuízo é total.

 

O general de Exército José Dias Freitas garantiu o abastecimento de outros produtos além do combustível, que já está sendo escoltado no Brasil pelas Forças Armadas, e avaliou a reunião do Comitê de Monitoramento de Crise como extremamente produtiva. “É muito importante termos lideranças da sociedade se movimentando para buscar uma solução de consenso para o que estamos enfrentando. É um momento grave, nós enfrentamos sérios problemas de desabastecimento. Não analisamos o pleito da paralisação e sim as consequências e contra essas consequências é que temos de trabalhar, como o desabastecimento da população, paralisação de serviços essenciais, dos empresários aqui”, finalizou.

 

O deputado estadual Paulo Corrêa afirmou que defenderá as propostas apresentadas pelo Comitê na Assembleia Legislativa. “Como presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio da Assembleia, nunca faltei com meus compromissos quando solicitado e não será diferente agora e levarei esse pleito à frente”, afirmou.

 

Reunião CMC

A reunião do Comitê de Monitoramento de Crise foi realizada no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), nesta segunda-feira (28).  Conduzida pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, participaram da reunião, o presidente da Famasul, Maurício Saito, o presidente do Sistema Fecomércio-MS e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, senhor Edison Araújo, foi representando pelo Diretor superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, e pelos conselheiros do Sebrae, o presidente da Faems, Alfredo Zauith, o vice-presidente-regional da Fiems, Luiz Cláudio Fornari, o superintendente estadual do Banco do Brasil, Glaucio Fernandes e pelo Conselheiro do Sistema Fecomércio-MS, o presidente da Amas, Adeilton Feliciano do Prado.

 

Estiveram presentes o superintendente da Infraero, Richard Fernandes, Diretor técnico e comercial da Energisa, Paulo Roberto, o presidente da CDL, Adelaido Vila, gerente-geral da Caixa Econômica Federal, Jorge Luiz Ribeiro Júnior, e o presidente da FCDL, Ricardo Kuninari, o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semagro), Jaime Verruck, o presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa, e do comandante do Comando Miliar do Oeste (CMO), general de Exército José Dias Freitas, desembargador do TRT/MS, Amaury Rodrigues e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul (OAB), Mansour Karmouche.

 

 

 

Fecomércio-MS com informações da Fiems

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