Nos 118 anos de Campo Grande, a importância do setor terciário se reforça com o crescimento exponencial dos últimos anos, segundo mostra a análise do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento de Mato Grosso do Sul (IPF-MS), com base nos principais indicadores econômicos da Capital.
O comércio de bens e serviços é responsável por 79,58% do PIB (R$16,38 bilhões), 82,47% do número de estabelecimentos comerciais (31.066) e 59,78% da geração de emprego (164.495) (SEMAGRO, 2014; RAIS/MTE. 2015).
Entre 2002 e 2015 houve um crescimento de 26,67% de empresas e de 94,62% na quantidade de empregos do comércio. No caso dos serviços, esses percentuais foram respectivamente de 63,46% e 121,71%.
“Percebe-se a partir desses dados, que além do setor terciário ser um importante segmento na geração de produto, emprego e renda, também deteve ao longo dos anos significativos crescimentos”, avalia o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
Quando segmentados, os dados apontam os setores que têm as maiores participações na quantidade de empresas: Comércio de artigos do vestuário e acessórios; restaurantes e similares; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; comércio de produtos alimentícios e similares; comércio de peças e acessórios para veículos automotores; comércio de materiais de construção e comércio de produtos farmacêuticos.
Já os crescimentos mais expressivos estão entre as lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares (107,67%), seguidos pelo comércio de materiais de construção (98,85%).
“Apesar, desses valores otimistas, ainda há necessidade de avanços e de resolução das principais questões que afligem os empresários e que impactam na competitividade da Capital”, observa o presidente do IPF-MS.