Montar um negócio online, na maioria dos casos, significa menos encargos e burocracia, mas nem por isso quer dizer que seja fácil colocar sua marca na internet. Vice-presidente da ABBCOM, Rodrigo Bandeira destaca que é preciso planejar e estudar o mercado.
“É preciso definir o segmento, sua cadeia de fornecedores, se será do Brasil ou fora do Brasil, como é o time em relação a chegada de mercadorias, vou ter estoque próprio? Vou terceirizar minha operação? Definido o planejamento, os prós e os contras, é preciso pensar como prospectar clientes. O negócio online precisa de um engajamento maior, pessoas especializadas de serviços de marketing. É preciso definir o norte”, afirma o especialista.
Loja física x online
“É preciso pensar o formato, se é um site amigável, seguro, se você vai ter um produto que o cliente precisa, se a logística vai ter a agilidade que você prometeu, o controle do estoque, processo de distribuição e logística”, diz Meira.
Sócio da loja de presentes Canecas Pontocom, Fabio Santana fechou seu ponto comercial no ano passado e decidiu apostar apenas nas vendas pela internet. Na época, ele gastava cerca de R$ 1,2 mil com a estrutura física. Quase um ano depois, ele conta que o faturamento online é praticamente o mesmo. “Eu consigo vender igual à loja física, com um custo menor. É mais vantajoso”, garante. Ele conta que abriu um novo ponto físico na cidade de Conceição do Coité, por ter custos mais baratos do que Salvador, e atualmente fatura cerca de R$ 4 mil por mês em cada loja.
Marketing e credibilidade
Uma outra diferença entre os negócios online e físico está na forma de gerenciar o marketing e no alcance. Rodrigo Bandeira destaca que o e-commerce tem o poder de alcançar pessoas em todo o mundo, mas é preciso estar preparado e conhecer bem o seu público.
“Você tem uma loja funcionando 24 horas por dia, para o mundo inteiro. Tem uma loja que tem um catálogo de produtos que uma loja física não comportaria, além da interação direta com os consumidores”, afirma.
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