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Abrinq prevê Natal com crescimento de 11% nas vendas

A indústria de brinquedo nacional, segundo a Abrinq, deve crescer este ano algo em torno de 12%, sendo que neste Natal o crescimento das vendas deve girar em torno de 11%, com o lançamento de mais 300 novidades. O Dia da Criança e o período natalino representam habitualmente, segundo estatística da entidade, vendas superiores a 65% de todo o movimento do ano comercializado pela indústria do brinquedo no País. As fábricas, em número de 378, produziram cerca de 1.500 lançamentos e estão preparadas para abastecer os lojistas, informa o presidente da Abrinq.

"Houve uma transferência de pedidos de brinquedos importados para a indústria nacional", diz Synésio Batista da Costa. "Desde janeiro tivemos uma redução superior a 30% no volume dos importados", contabiliza. Segundo ele, as encomendas para o Natal dão sinais de que a indústria nacional vai continuar avançando.

Levantamento da entidade mostra que desde 2007 a indústria persegue altas consecutivas, somando-se preço para loja da produção nacional mais importações: R$ 2.234 bilhões, R$ 2.510 (2008), R$ 2.710 (2009), R$ 3.117 (2010), R$ 3.460 (2011), R$ 3.875 (2012), R$ 4.456 (2013), R$ 5.160 (2014) e R$ 5.934 bilhões, projeção para este ano.

A economia dá ligeiros sinais de reação, e a indústria do brinquedo registrou no primeiro semestre do ano crescimento 2,5% acima do mesmo período em 2015. De acordo com o presidente da Abrinq, o mercado nacional do brinquedo deve movimentar este ano perto de R$ 9,5 bilhões no varejo. A alta do dólar adicionou competitividade à indústria nacional.

Synésio Batista da Costa observa também que houve um aumento per capita no consumo de brinquedos nos últimos cinco anos. "Eram 6 brinquedos por ano por criança e agora chegamos a 7,2." As bonecas continuam representando a maior parte do negócio, com 18,1%, seguidas pelos veículos (carrinhos, motos, pistas), com 14,2%. 
 

 

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